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Cr​ó​nicas do Tempo

by Os Cabos Soltos

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1.
2.
Quimera 04:44
Essa vila Que se esconde Para lá do monte Não tem prisão As crianças Brincam à sorte E ninguém no monte Lhes diz que não E, naquele universo Altamente disperso Não houve razão Esta vila A que chegas Sozinho e de mãos secas Tem o que pretendes Quem procuras Não lê às escuras Não embarca em desventuras Prefere laranjas amargas E, guarda-te no medo De que alguém assim Não exista por aí A estrada curva o espaço Toco na vedação que trespasso Empurro-me num abraço Desperto deste cansaço Nesta vila Não te escondes Máscaras nos horizontes Só servem para enfeitar Nesta terra Pouco sofres As pessoas nos arredores Vivem para ficar E, combate o talvez Com tamanha surdez Não vá ela alvorar A estrada curva o espaço Toco na vedação que trespasso Empurro-me num abraço Desperto deste cansaço Vejo um laço solto O que fizemos um ao outro? Agarro uma ponta com cuidado A outra flutua para longe
3.
Ponto Morto 04:54
Surge o adenso Deste epicentro É o tempo Todos esses teus passos São bem pesados São o regime A arma tem um peso Que te deixa indefeso Não és coeso Porque estás em ponto morto Em ponto morto Em ponto morto! Levantas o dedo E enches a vila de medo É o desenredo Esse vazio olhar Diz ao teu pensar Que és uma cópia Acordo sem sonhar Se vou regressar Se vão cessar
4.
Voz de Ferro 02:24
5.
O mundo queimou Só o mar escapou E agora ficou Um vazio no ar Sou perseguido Pela minha cor, que castigo Amor, não me mereço Este rancor Olha como ficou esta cidade Reclama o poder sobre a vontade Prédios ruíram com a verdade Pergunta-se pelo grito de liberdade Mas está preso! Está preso! Está preso… A visão toldou O ódio que me agarrou E agora não consigo Respirar Perdi um posto fixo Para eles sou lixo A fuga é a única Solução Olha o que restou desta cidade Parece ser o fim da comunidade Prédios ruíram com a verdade Pergunta-se pelo grito de liberdade Mas está preso!
6.
Frágil tempo do meu passado Agarro-te e puxo com cuidado Fotografias, memórias de outros dias Tudo ficou para trás Vamos deixar este espaço Outrora fiel de compasso Não chores, sabes que podes Começar tudo outra vez Segura o tempo, é só um momento Bem junto ao peito Olha-o com respeito Por entre a memória, tão ilusória Abraça o futuro desta fuga inglória Se me perder, espero que vás Corre com tudo, não olhes para trás Vê se te escondes, por esses horizontes Não penses em voltar Se um dia tudo acabar E decidires vir-me procurar Poderá o tormento Ser o juramento Destas crónicas do tempo
7.
Subterfúgio 03:13
8.
Carta a deus 06:10
Frias celas que me guardam do mundo Nada fiz neste segundo Conto as marcas na parede Sou mais um peixe nesta rede E… se te fugiu a razão Dessa cabeça livre Então, se citar o teu nome em vão Destróis esta prisão? Se só vieres amanhã Já morri às mãos do titã O que ele quer é submissão Mas não, não, não, não, não Seguro, duro, é este poço fundo Por vezes é maior do que o mundo O medo é algo que me provoca Rasga, atormenta esta alma inócua E se, uma alma imortal Disser que não és real? Porque, se citar o teu nome em vão Não destróis esta prisão? Se só vieres amanhã Já morri às mãos do titã O que ele quer é submissão Mas não, não, não, não, não Escapo deste predador Ainda me resta algum vigor Apesar deste temor Sou caso raro, sonhador
9.
Escolha 05:57
Olhas-me com ar combativo Temes o homem do distintivo De farda negra, a que censuro Olhos vermelhos, sem futuro E ele deu-me a escolher Qual dos dois havia de morrer Não sabia o que fazer Por qual dos dois sofrer Foi o medo que me atormentou O segredo nunca se calou Foi o tempo que pesou Foi… aquilo que sou Afogas esses teus ideais Nas lágrimas soltas pelos areais Frio e sagaz, de revólver em punho Rapidamente gritei o testemunho E ele deu-me a escolher Qual dos dois havia de morrer Não sabia o que dizer Por qual dos dois sofrer Foi o medo que me atormentou O segredo nunca se calou Foi o tempo que pesou Foi… aquilo que sou O instinto disse-me que sim Tive de me escolher a mim
10.
Negrume 02:18
11.
Fantasma 05:43
Suado e inesperado Pecado… o gatilho foi pressionado Esse foi o passo largo Amargo… desse teu encargo O espaço não está desocupado O fantasma está acomodado Mexe no céu… até que ele se desfaça Grita por fim… até que te satisfaça Em doce tom de arrasto Foi o cadastro… desse rosto nefasto A ausência de apatia Que arrepia… a minha alquimia Assim foi desde então Uma cruz na tua mão Mexe no céu… até que ele se desfaça Grita por fim… até que te satisfaça E assim se atirou ao mar A inocência por acabar Que trazia ao peito Sem grito nem dor O diabo estava ao dispor Era de seu proveito Mexe no céu… até que ele se desfaça Grita por fim… até que te satisfaça Vem para o céu Sai dessa ameaça
12.
Requiem 04:13
13.
E assim terminou A experiência que sou Tudo o que existia Não aguentou O universo é o guia Não sei para onde vou Para minha arrelia Nada restou Não desperto Deste momento Qual pensamento Pode marcar, pode estar Pode ser e fazer Para crer num poder Que me possa acordar Assim vagueio Pelos escombros do nada Sem forma física Sem matéria pesada O vazio sorriu Abriu uma exceção De braços abertos Permitiu a expansão Querias que tudo acabasse contigo Esses sussurros não são castigo Num sítio onde não há mais ninguém Parece que vives nos sonhos de alguém Agora é tempo de despertar De acordar, de chorar, de agarrar, de andar
14.

credits

released June 1, 2015

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Os Cabos Soltos Porto, Portugal

"Os Cabos Soltos" são uma banda de rock alternativo com raízes na cidade do Porto. Editaram o seu primeiro álbum de originais em 2015, intitulado "Crónicas do Tempo". A banda é constituída por Nuno Gonçalves na voz, André Leitão e Paulo Soares nas guitarras, Cláudio Torres no baixo, Carlos Azevedo no piano e Filipe Coutinho na bateria. ... more

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